segunda-feira, junho 29, 2009


domingo, junho 28, 2009

Classic cars






sábado, junho 27, 2009

Sernancelhe - A memória das pedras

No Adro da Igreja Matriz , sepultura antropomórfica.
Idem, sepulturas medievais.

Igreja Matriz, Séc. XII - Pórtico




sexta-feira, junho 26, 2009

Soutosa


Pátio da casa de Aquilino Ribeiro, hoje sede da Fundação (?!), em Soutosa, Moimenta da Beira.
Um dia, com vagar, e sem querer ferir susceptibilidades (ou ferindo-as, porque não?), falaremos do surgimento desta Fundação e daquilo que tem feito (ou não), em prol da memória do Escritor. Para já, a hera do tempo enliça-se no vetusto granito, não para o sustentar, mas para o arruinar. E pelas veredas da quinta, outrora amorosamente trilhadas por Aquilino e família, a erva bravia de tudo se apossa... uma desolação!

quinta-feira, junho 25, 2009


quarta-feira, junho 24, 2009

'nodus de brassa'


terça-feira, junho 23, 2009



segunda-feira, junho 22, 2009


domingo, junho 21, 2009

Xico's day


O meu sobrinho-neto convidou-me para um almocinho em Vila Real (delicioso pato, assado e caseiro -- das Pedras Salgadas, com a tal laranja...).
O Renato veio de Santo Tirso e trouxe a imprescíndivel Tarte de São Bento.
" Ó tio Paulo, dá cá 5!"

(O tio Paulo resolveu levar um carro sem capota, e pela A24 fora, apanhou tal canícula nas fuças, que ficou pior que um lagostim caribenho, um rojão na sertã! Não dizem que a idade traz juizo?!).




frestas


Na noite do calor dos corpos, há desejos crescendo sem freios, dos ossos brancos escondidos.

meta morfos


Ausento-me do movimento e só o pensamento percorre correndo os espaços perdidos no tempo ido. Na légua do meu redor tudo se transfigura. Esboroam-se as casas, tábua a telha. As pessoas conformam-se à velhice, sob rugas e maleitas escondidas. Dobra a finados, num som que já só quase eu ouço, o do sino-sinal também de festa, fogo, morte, júbilo, ressurreição, na torre solitária e parda da igreja antiga, quase ao alcance da mão direita, no velho quarto da velha casa, a poente volvido, onde imóvel morre olhar e fala, enquanto a noite vai caindo.

sábado, junho 20, 2009

(clique)

quintã

Soutosa - Moimenta da Beira.


sexta-feira, junho 19, 2009

flash-back

Sem mais, hoje, neste tempo inútil e aos poucos resgatado do outro tempo, de tudo apartado, imprimiu-se-me, nítido como a mão que escreve a palavra que nasce, teu corpo tisnado...
Escondes o rosto por ser espelho e ondeias as linhas da tentação. As pernas longas, finas, morenas, os pequenos pés, as coxas estreitas e o ventre liso sombreado pela escura penugem que brota da pube farta. Os seios breves e sempre hirtos, o pescoço grácil, a boca, de tão desenhada, rubra, quase irreal de desejada.
Assim prostrada...
Escorro-te a seda clara do lençol no corpo aciganado. E porque sei da tua exaltação, roçago-te suave e premente o fogo inicial, reavivado ao sopro das requebradas horas, as em que o tempo se despede do movimento e tarda em não partir.
É o estremeção que tacteio, o prazer escorrido que sinto, o teu cheiro intenso que aspiro.
E recorro a escorrer-te a seda do lençol no tisne corpo, como se os dia perdessem o veneno do tempo, a sordidez da passagem, e se ancorassem, firmes, em ti que a seda tanto exalta, tal maré na areia, dada ao muito mar por tempo breve.

Sernancelhe

... antiga casa, no Adro da Igreja Matriz, singela e perfeitamente recuperada, com um azul celeste que lhe confere uma graciosidade contrastante capaz de amenizar a força poderosíssima da pedra.

O granito afagado

o sagrado, Igreja Matriz de Sernancelhe, séc. XII, 3 dos 6 apóstolos representados.
e o profano, escultura mirando de frente o Távora, no Freixinho.
De permeio, 8 séculos as separam.
Esta figura tem um ar duro (mas o granito não sendo propriamente mole...).

Sernancelhe

Terra de muito granito e de hábeis mãos que o modelam. Escadas antigas, talhadas em enorme laje dessa pedra , no antigo Adro da Igreja (séc. XII), que dão acesso a uma habitação perfeitamente recuperada.

quinta-feira, junho 18, 2009

insolente (ex) (in) posição

Cemitério do Freixinho.

os mortos de maio

I.
Confiam os mortos nos vivos nunca mais vis
E quando partem em Maio enfurece-se a terra
Silvanas e sereias sandias dessedentam-se
No enxofre das fendas e dos sargaços ávidas.

II.
Confiam os mortos que os vivos morrerão
E que antes disso, por breve tempo
Serão sua memória e talvez prece
Muitas vezes loa ao invés de contrição
Uma colcha de fausto velho, jarra de clara porcelana
Gladíolos ansiosos na agonia precoce
E repulsiva do cheiro acre já jacente.

III.
Confiam os mortos na extinta vida maldição lavrada
Praga rogada castigo por cumprir
E que a morte é recompensa.
Sono sem pesadelos ou mau dormir.

IV.
Perdido o ser o morto coa o tempo último
O do esquecimento.

V.
Confiam os mortos na sua mercê
E na cinza negra antes do fogo a esgaçar.

VI.
Os vivos nunca mais vis
Só num sopro quase fresco
Sussurrarão queimado adeus
Aos que imóveis e frios alijaram o ardor
Já só odres da mais fétida podridão.

VII.
Confiam os mortos de Maio nos vivos nunca mais vis
Agora que já o tempo foi enfim perdido.

Sernancelhe

Antiga Casa da Câmara, no Adro ou Praça da Vila, frente ao Pelourinho.

quarta-feira, junho 17, 2009

apocalipse...

... antes de catástrofe final, significava revelação.

pulpitum (estrado)

...da Capela do Convento do Freixinho.

terça-feira, junho 16, 2009


segunda-feira, junho 15, 2009


domingo, junho 14, 2009

moliceiro


Sernancelhe - Convento do Freixinho

vidro sujo


O Xicoo...

...com um ar cool, todo lambuzado depois de uma barrigada de cerejas.

sábado, junho 13, 2009

Sernancelhe - Convento do Freixinho

Torre sineira e corpo central do antigo Convento da Nossa Senhora do Carmo, fundado em 1704 por João de Gouveia Coutinho.

Sernancelhe

No "oratório"/"estação" junto às portas do Cemitério, Cristo-bacalhau, arte popular, provavelmente século XVIII (a designação de "bacalhau" advém da rectaguarda do corpo ser tábua plana).

Freixinho - Sernancelhe

Igreja Matriz de S. Miguel Arcanjo (s. XVI), vista do Jardim do Convento.

Freixinho - Vista da barragem

O Rio Távora

sexta-feira, junho 12, 2009

Há vacas e vacas!

Bonecros rupestres do pn.
O repouso das vacas - Quinta de Sto. Estevão - Aguiar da Beira (almocei lá um distinto Bacalhau à Braz, no Dia da Raça).

Solar dos Carvalhos

Em Sernancelhe, originariamente da família do Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo (hoje do Engº Lapa e Nápoles). Há quem defenda a tese do nascimento de Sebastião José neste solar.

casas de outrora

Soutosa - Moimenta da Beira

clássica harmonia

Claustros da Sé de Viseu

Esconjuro

Freixinho - Sernancelhe

estranhos diálogos

(clique)
Sernancelhe - Pedras com passado.


quinta-feira, junho 11, 2009

Nobres cacos