domingo, março 28, 2010


quarta-feira, março 24, 2010


O Dr. Fernando Nobre emViseu, a convite de alunos da ESEN.

Fontelo


terça-feira, março 23, 2010

Salamanca
























segunda-feira, março 22, 2010

Salamanca a uns sara a outros manca

Ontem, uma alma caridosa, veio-me convidar para um passeio até Salamanca. De Viseu até lá demoram-se menos de duas horas e justifica-se plenamente a re-visita. Fiz centenas de imagens. Da Plaza Mayor à Catedral, passando pela Universidade... O tempo, que nos fustigou durante parte da viagem, estava soalheiro e ameno. Nem deixámos de ir a uma bodega, aos bocadillos. Mas claro, para jantar... Portugal e um rodízio real!








sábado, março 20, 2010






fim de semana sem graça...


quinta-feira, março 18, 2010

André Cardoso








Na Livraria Pretexto, em Viseu...


... a inexcedível simpatia da Mariana e uma revista para comprar: a "aquilino", pois claro!

terça-feira, março 16, 2010

André Cardoso


CONVITE

Hoje, às 17H45, no Conservatório Azeredo Perdigão, em Viseu, o meu jovem amigo e já virtuoso pianista, André Cardoso, licenciado em Música pela Universidade de Aveiro, a concluir os seus estudos em Paris, executará duas peças de Serguei Prokofiev. Entrada livre.



sábado, março 13, 2010

Da Monarquia à República - 10 de Abril, Leomil

(clique)

quinta-feira, março 11, 2010

Engº Aquilino Ribeiro Machado


Hoje, aprazível almoço com o Sr. Engenheiro Aquilino Ribeiro. Momentos grandes, de pura e rara fruição, proporcionados por um Homem de enorme estatura moral e intelectual.




terça-feira, março 09, 2010

o pejo




segunda-feira, março 08, 2010

Intuo estar para além do conhecimento, tal sofrimento.
Tomada a razão, a calda inerte esfria, na espessura se tece e num coágulo denso me embolia.
1. Que fazer do dano?
2. Tanto em mim és, que os sentidos, no fogo fundidos, és tu.
3. Perderei meu toque no teu corpo. Mutilado o tacto em ti.

Minha tão tosca santa negra...


domingo, março 07, 2010



i.
Amanhã, na minha sombra quero um livro.
E a sombra do cão Argos, ao lado da minha sombra.

ii.
Às 12, estão quase vivas, as sombras.
Nascem cada aurora.
Esfumam-se ao crepúsculo.
As sombras.

iii.
Onde pairarão, de noite, as sombras?

O diálogo dos gritos

Há vozes.
Indistintas, inquietas, numa ladaínha de dor, repetindo um grito, longo, ecoado num coro ora distante, ora próximo, sublinhado por uma corda tensa e persistente.
Acorda uma percussão, a língua estranha, e sopra uma vibração metálica, como um vento a empurrar areia fina contra as pálpebras.
Um murmúrio voa num grasnar em círculo.
O violoncelo, de novo, no silêncio, risca um nevoeiro negro que desliza na boca de uma jovem cega, e ergue, em três tons apenas, o cântico do sofrimento.
A chuva rufa na pele esticada.
Volta a voz num marulho grosso e os assobios protestam, vaias finadas nas canas se encorpam e nas folhas se abrigam.
Surge, então, o diálogo dos gritos.
Um carpir, quase harmonia, que da gota encarna rio, do apelo faz súplica e do pingo dobrado sino.
Um silêncio coa-se em nata espessa, parada e densa.
No fim, um trovão.

Zaratustra


Há um profeta, contrito, regressando sempre à sua solidão, num percurso tão mais longo quão sentido é o saber, ciente, de sua anacronia. Por isso, fere os pés descalços no gume dos xistos, não em busca do lugar, mas do tempo certo que acolha a profecia.

quarta-feira, março 03, 2010

Ah se eu tivesse canelas...!


terça-feira, março 02, 2010

Nota sobre o post infra

Tenho uma carta do Abade Vasco d'Almeida Moreira, datada de 26 de Janeiro de 1912, dirigida ao seu grande amigo, Dr. Alberto de Sá Marques, gentilmente cedida por seu filho, o Dr. Manuel Machado de Sá Marques, neto do Presidente Bernardino Machado, sobrinho de Aquilino e, consequentemente, primo do Engº Aquilino Ribeiro Machado.
Será publicada, nas suas três páginas, no nº II da Revista Literária AQUILINO.

Mosteiro da Ribeira - Sernancelhe


Com o Rio Távora aos pés, no monte de Santa Cruz, este Convento foi fundado no século XV. Primeiro foi de monges franciscanos e depois de monjas da mesma Ordem. Eram conhecidas as virtudes das religiosas e o doce conventual de pera.
Sobre a morte da última religiosa, Rita de Cássia, na miséria, por volta de 1890, escreve o Abade Vasco Moreira, no seu precioso livro "Terras da Beira - Cernancelhe e seu Alfoz", ed. 1929, fac-similada em 1997 por clarividência do autarca, dr. José Mário Cardoso:
"Era uma tarde chuvosa e fria. Um caixão, aberto, aguardava, debaixo dum cipreste, no cemitério de Cernancelhe, a recitação das orações fúnebres do Ritual, enquanto o vento gemendo passava pelas campas solitárias. E a pobre morta, embrulhada no seu hábito, quási andrajoso, magra e lívida como um pergaminho, era olhada com espanto porque tinha o pescoço e a fronte (custa a escrevê-lo) cheios de piolhos. Os parasitas agitavam-se quando já não tinham que comer. O sangue da pobre Senhora que empobrecêra pela miséria, depois gelou com o frio da morte." (p.192)






segunda-feira, março 01, 2010

Por Terras do Demo







A Vitória e a MadalenaAs comportas abertas da Barragem do Vilar.
O Rio Távora
Os "ossos"
Aquilino, visto pelo jovem pintor, Rui Costa, simbolizado com fauna das Terras do Demo: a truta do Paiva; a vaca da Nave e a raposa da Lapa. Infelizmente já estava vendido...
O Convento do Ribeiro.
A melhor forma de circular pela Serra e pelo mau tempo...

A Convite do Dr. José Anes fomos encontrar-nos em Sernancelhe com o Dr. Carlos Silva para um almoço de cordial convívio.
O tempo estava estouvado. O Távora, de margens galgadas, parecia um foguete a espumar, revoltear e correr às de vila diogo.
A Barragem do Vilar, com as cotas no máximo, levou a edp a abrir as comportas.
Passámos pelo Carregal, em peregrinação ao Pátio Aquilino Ribeiro; pelo Convento do Ribeiro, rodeámos o Vilar e fomos almoçar "Ossos com feijão vermelho, couves, cenoura, cebola e alho" à Casa do Avô do chef Pedro Loureiro, que nunca deixa seu crédito por mãos alheias. Um pudim de côco e um abade de Priscos remataram o repasto.
De seguida, Centro de Artes ver uma Exposição de um jovem pintor azurarense, Rui Costa. Gostei de um quadro de Aquilino Ribeiro e de um tríptico alusivo ao "Amor de Perdição", do Camilo.
Ainda arranjámos tempo para ir à Feira do Fumeiro, a Trancoso. Muita gente, muita petisqueta de matar um cura e uma chuva gelada...
Passámos pela acolhedora casa e família do Carlos, a ver as simpáticas e traquinas gémeas, a Vitória e a Madalena, e lá regressámos a Viseu debaixo da quase eterna chuva, trauliteira e grossa.
Bons momentos de um mau dia.